Olá,
Paz e Bem!
Recentemente minha filha Isa de 12 anos pegou o livro "A volta dos que não foram" da editora Sete Letras, que estava na Biblioteca Volante em frente a escola em que ela estuda na 5ª série, porque achou o título interessante. De fato é
muito interessante só que não pra ela nesse momento.
Dei uma olhada e ví que se tratava de uma tese para obtenção do título de Meste em Literatura Brasileira pela PUC-Rio pelo jornalista Felipe Pena. Pesquisei no google agora; o site dele é
www.felipepena.com
Ao ler o livro identifiquei-me prontamente, devorando-o avidamente. Também acredito no poder da cultura e da utilização dos meios disponíveis para a construção da utopia ou utopias!
Reproduzo parte da
Inconclusão à p. 101: "...O projeto em gestação está longe da utopia identificada com projetos totalitários. A geração que toma as rédeas não foi ao Araguaia, nem sequestrou embaixadores, mas volta ao cerne das discussões culturais, depois de ser atirada ao limbo por discursos neo-blá-blá-blá. Neste sentido é a volta dos que não foram. A volta de quem não esteve, mas conhece o limbo, e por isso pode criticá-lo".
Parabéns ao autor. Sinto-me feliz em pertencer à esta geração.
É isso!
[]s